sexta-feira, 20 de março de 2020

Capitulo 8 - De volta ao Brasil.

Uma semana se passou, e como já estava tudo certo antes mesmo de Mari aparecer em Portugal, eu e Fábio então viajamos para o Brasil, pois não havia mais motivos para adiar nossa viagem. O voo foi tranquilo, e assim que chegamos no aeroporto, meu pai nos esperava, para irmos direto para a casa dele.

-É tão bom ter você em casa, minha filha-minha mãe me abraçava apertado

-Eu sei mãe, tambem senti saudades, mas não exagera-sorri desfazendo o abraço
-Pelo menos agora vocês vão ficar um tempo aqui, com a gente-disse meu pai
-E não venha dizer que pensou em ficar naquele seu antigo apartamento-disse minha mãe lendo meus pensamentos-pois agora a Marina mora ali sozinha, tem a própria liberdade dela, e não acho justo você ir ficar lá, sendo que eu e seu pai estamos morrendo de saudade
-Mas eu nem disse nada mãe, você quem esta sugerindo as coisas-ri a olhando-mas realmente, eu iria preferir o meu apartamento e...
-Nada disso Rebeca, vocês vão ficar aqui, já preparamos tudo para vocês-disse meu pai me interrompendo
-E o almoço está pronto, só esperando vocês-disse minha mãe
-Eu adoraria almoçar com vocês, mas eu prometi aos meus pais que iria na casa deles, assim que chegasse de viagem-disse Fábio
-Não seja por isso Fábio, os convide para almoçar conosco, afinal somos uma família, agora que você e a Beca estão praticamente casados-disse minha mãe
-Ótima ideia querida-meu pai concordou-Fábio, convide seus pais para um almoço em família
-Tudo bem, vou falar com eles-disse meu namorado saindo da sala e indo ligar para os seus pais
-Fico tão feliz que esteja aqui-disse minha mãe vindo me abraçar outra vez-agora me conta, tem alguma novidade que você e o Fábio quiseram pessoalmente nos contar?-perguntou tocando minha barriga, e respirei fundo entendendo o que ela insinuava
-Mãe, eu não estou grávida, e tira esse sorrisinho do rosto, porque ainda não vamos nos casar
-Ainda-ela disse esperançosa
-Vera, deixe de amolar nossa menina-disse meu pai, finalmente sendo sensato-ela esta cansada da viagem
-Estou exausta-disse exagerando um pouco-já que o Fábio esta no telefone com os pais dele, vou subir para ajeitar nossas malas e descansar um pouco
-Se quiser ajuda...
-Mãe, esta tudo tranquilo, só me deixa descansar um pouco-disse a interrompendo e subindo em seguida para o meu quarto

Me joguei na cama, e respirei fundo, mal cheguei e já me sinto sufocada, precisava de uma desculpa para sair dessa casa, ir visitar Marina, minha prima Natália, os pais do Fábio, qualquer pessoa que seja, só para não ficar durante as minhas férias inteira na casa dos meus pais. Depois de um tempo esfriando a cabeça, resolvi descer e meus pais estavam sentados no sofá da sala conversando com Fábio, sei o quanto eles gostam do meu namorado, o tratam como um filho, mas sei que também exageram na dose, se ficarem muito tempo a sós com ele.


-Meus pais já estão vindo amor-disse Fábio todo feliz, assim que me sentei ao seu lado

-Que ótimo, assim você também é um pouco mimado pela sua mãe-ri o zoando
-Engraçadinha-me bateu de leve com a almofada
-E o Bruno, minha filha? sei que você não fica longe do seu cachorro por muito tempo-minha mãe questionou
-Achamos melhor deixar ele em um hotel para cachorros, ele fica irritado com a viagem, fica sem comer, e demora dias até que ele volte a brincar, e como não pretendemos demorar a voltar para Porto, foi melhor deixar o nosso bebê por lá
-Mas ele esta bem cuidado, e tem um casal de amigos nossos que garantiram que vão todos os dias no hotel ver como ele esta, tirar fotos, videos e tudo mais-Fábio completou
-Então esta tudo certo, é bom saber que vocês tem amigos por lá e já possuem uma vida bem estabelecida juntos-disse meu pai
-Só falta mesmo o casamento-disse minha mãe toda sorridente-e um bebê bem lindo
-Mãe, não começa de novo-a olhei revirando os olhos
-Rebeca, você tem que parar de agir assim com a sua mãe, nós só queremos o melhor para você e o Fábio, pois já estão juntos há tanto tempo, não tem porque adiar conversar sobre isso, vocês dois tem plena consciência que precisam se casarem logo-disse meu pai nos olhando
-A gente vai se casar quando sentir que estamos prontos, pois do jeito que a gente vive está tudo ótimo, não está meu amor?-olhei para Fábio que assentiu-então assunto encerrado

Tentei desviar a conversa, e percebi Fábio constrangido com tudo isso, nós somos felizes juntos, e não é legal essa pressão toda de casamento em cima da gente, só esperava que os pais dele chegassem logo para aliviar o clima, e desviar o foco dos meus pais dessa história de casamento, que já é antiga há tempos. Os pais do meu namorado chegaram, e eu gostava deles por serem sensatos, respeitarem a minha opinião e do filho deles, e não ficarem se metendo em nossa relação, diferente do que os meus pais fazem. O almoço foi tranquilo, e os assuntos foram mais proveitosos depois que os meus sogros chegaram, meu namorado está tão feliz revendo os pais, e movidos pela emoção lançaram um convite de jantar na casa deles, que obviamente não foi recusado.


-Certeza que vai ficar bem sem mim?

-Claro que vou, não nasci grudada em você-ri do meu namorado
-Nossa, depois dessa sinto que devo ir embora mesmo
-Tô brincando com você, seu bobo-selei os lábios dele-mas vai tranquilo para a casa dos seus pais, mata a saudade deles, que a gente vai se ver no jantar
-Vou contar as horas para te ver de novo, porque fiquei mal acostumado, tendo você sempre pertinho de mim-me puxou para um beijo
-Chega de enrolação amor, já passamos o tempo todo juntos-ri desfazendo o beijo-até mais tarde
-Até mais, meu amor-acenou pra mim entrando no carro do pai dele
-Vocês dois são o casal perfeito-minha mãe comentou-que tal uma tarde juntas no shopping, e comprar um vestido para o jantar?
-Nossa filha mal chegou, e já quer ela só para você-disse meu pai-acho melhor conversarmos sobre como anda os seus projetos de arquitetura na empresa, soube que tem sido a melhor arquiteta em Portugal, minha filha
-É maravilhoso trabalhar com arquitetura lá-sorri me lembrando do meu trabalho-mas desculpa desapontar vocês dois, porque eu quero muito visitar a minha amiga, depois prometo compensar o tempo com vocês
-Tudo bem Rebeca, você sempre colocando seus pais como segundo plano, já era de se esperar-disse minha mãe visivelmente chateada subindo para o quarto
-Pai, explica para ela que eu não fiz por mal-o olhei me justificando
-Fica tranquila querida, é compreensível que você queira rever seus amigos, e os lugares que você gosta, ao invés de ficar conversando com dois velhos em casa
-Não é isso pai, é que...
-Está tudo bem Rebeca, pode ir visitar os seus amigos, nos vemos no jantar na casa dos seus sogros-disse subindo as escadas, certamente indo atrás da minha mãe

Eu não queria magoa-los, mas eu não iria ficar me lamentando por ser sincera com eles, e antes que eu mude de ideia, decidi pegar um dos carros do meu pai, e seguir até o meu antigo apartamento, fazia só alguns dias que eu não via Marina, e como ela me surpreendeu chegando em Portugal, queria fazer o mesmo com ela. Foi uma emoção muito grande chegar em meu antigo apartamento, rever o porteiro, e alguns conhecidos pelo caminho, como tinha a chave nem informei que estava subindo, não sabia se ela estaria em casa, mas mesmo assim estava me divertindo com a sensação de a fazer uma surpresa. Abri a porta do apartamento, e fui entrando devagar, estava tudo em silêncio, e a primeira coisa que notei foi algumas mudanças na sala, tanto de móveis, quanto de decoração, essa minha mania de arquiteta é de reparar em tudo, e opinar em minha mente no que está bom ou não, mas isso não importava agora, pois se Marina não estava em casa, acho que o meu plano não havia dado certo. Pensei em ir procura-la na cozinha, mas conheço minha amiga o suficiente para saber que ela estaria fazendo a maior barulheira se estivesse ali, então segui para o quarto dela, onde era o mais óbvio, a porta estava fechada, e a luz apagada, notei que o ar condicionado estava ligado e gelando muito, então percebi que ela dormia em sua cama, toda coberta, o que me fez rir pensando na tamanha preguiça da minha amiga a essas horas.


-Hora de levantar Marina-disse rindo e tentando puxar a coberta


Movida pelos risos, e vontade de zoar com a cara da minha amiga, pulei com tudo em cima dela, e comecei a gritar.


-ACORDAAAA

-Que porra é essa Marina-senti alguém me empurrar de cima da cama e quando ouvi a voz dele, percebi que fiz merda, mas já era tarde pois eu estava no chão
-Ai, seu grosso-reclamei sentindo meu corpo todo doer
-Espera ai, quem ta aqui?-disse se sentando na cama e acendendo a luz-Rebeca?
-Oi Luan, desculpa, não sabia que você estava aqui-o olhei sem graça e dolorida ao mesmo tempo
-Muié do céu, você me assustou-ele riu me olhando-machucou?-finalmente se tocou que havia me empurrado no chão e foi me ajudar a levantar
-Só devo ter quebrado alguns ossos, mas passo bem-disse irônica
-Que maluca-ele riu me ajudando a sentar na cama-cê ta bem mesmo?
-Tô sim-disse o olhando sem jeito, e reparando que ele estava só de cueca-eu é que não devia ter entrado aqui
-Acho que você pensou que eu fosse a Mari-ele riu
-Sim, aqui é o quarto dela, o que você faz aqui?-perguntei curiosa
-Aqui é o meu quarto agora-ele riu-depois que você foi embora, a Mari ficou com o seu quarto, e ela deixa eu dormir aqui quando estou no Rio
-Entendi-me senti uma completa burra por não ter pensado nisso antes-mas então, desculpa, por acordar você assim-disse me levantando da cama, para não ficar tão perto dele naqueles trajes
-Me desculpa por te jogar no chão também-ele disse se levantando e ficando frente a frente comigo-eu agi por impulso, não queria te machucar
-Ta tudo bem comigo-sorri amarelo-se a Mari não está em casa, acho que eu vou indo então
-Eu não sei onde ela ta-ele disse pensativo-mas acho que não deve demorar, então fica á vontade para esperar ela
-Acho melhor eu ir embora, e voltar outra hora
-Tenho certeza que a Mari não demora voltar muié, espera ela chegar, vou só tomar um banho e te faço companhia-disse seguindo para o banheiro e eu assenti ainda totalmente constrangida

Segui para a sala e pensei mil vezes em sair correndo enquanto ainda tinha tempo, que merda eu tinha na cabeça em chegar assim, há tempos esse apartamento não era mais meu, e que audácia desse Luan me falar para ficar á vontade no meu próprio apartamento, como se fosse dele, eu não sabia o que pensar, nem o que fazer, queria muito esperar a minha amiga chegar, mas não estava sendo legal ficar ali sozinha com o irmão dela, sabendo que ele não é a pessoa mais confiável do mundo, eu amo o meu namorado, sei que Luan está noivo, então eu devo o respeitar e me dar o respeito, e também quero a minha sanidade mental de volta, mas está sendo difícil simplesmente me levantar e sair por aquela porta, com tantas coisas martelando em minha mente.


-Falei que eu não iria demorar muié-senti uma presença se sentando ao meu lado no sofá, e só pensei, que merda eu ainda tô fazendo aqui

-Nossa, foi rápido-sorri totalmente sem graça, sem nem o olhar-mas então Luan, eu volto depois, quando a Mari estiver aqui
-Ela não deve demorar, mas você quem sabe-disse dando de ombros e ligando a TV-mas acho que ela ficaria muito chateada se soubesse que você veio aqui e não a esperou
-Nossa, você pega pesado-o olhei desacreditada e ele riu
-Mas então, chegou quando no Rio?
-Hoje de manhã, almocei com os meus pais e os pais do Fábio, e depois que o meu namorado quis ir curtir um tempo com a família dele, resolvi vir visitar a Mari
-Legal-disse sem nem prestar atenção, mudando os canais da TV-pretende ficar muito tempo por aqui?
-Só algumas semanas, pois eu e o Fábio temos coisas para resolver em Portugal, sem contar que o nosso filho ficou lá sozinho
-No caso, o cachorro de vocês?-riu me olhando
-Sim
-Poxa, que pena, seria legal ver o Bruno de novo, a Mari sente falta dele e de vocês aqui no apartamento
-Eu sei que sim-suspirei pensando em minha amiga-mas você não faz ideia de onde ela possa ter ido?
-Eu dormi até agora, cheguei cansado ontem das gravações do meu programa, e da participação do DVD de uns amigos, então nem vi ela sair
-Que irmão responsável-ri debochando
-Não tenho culpa se ela saí sem me avisar, acho que ela já é bem grandinha para sair sem me dar satisfações
-Mas é claro, ela passou a vida toda sem você dando pitacos ou opiniões, mas custava nada ser mais atento
-Quem precisa ser mais atenta é você, não sabe nem reconhecer que não era a Marina, na hora que pulou feito uma louca em cima de mim na cama
-Agora eu tenho bola de cristal, para saber que um cantor folgado estava dormindo na cama que era da minha melhor amiga?
-Folgado coisa nenhuma, você nem sabe da minha vida e me chama assim? eu tenho trabalhado duro, me desdobrado em dois para dar conta dos shows, do programa, de planejamento de DVD, e de cuidar da minha irmã, que você deixou aqui sozinha para ir viver sua vida feliz com o seu namorado em Portugal
-Agora você é o irmão preocupado?-comecei a rir irônica-a vida toda você passou sem ela, então não venha falar daquilo que você não sabe sobre a Marina, e muito menos sobre mim, olha vou ser bem sincera com você Luan, nunca fui com a sua cara, e pelo o que vejo nem você com a minha, mas me respeita e fica na sua quando estiver perto da Marina, porque eu sei o que a minha amiga passou durante toda a vida dela, para agora ficar magoada com um cara idiota que ela descobriu anos depois, que teve a infeliz sorte de ser irmã gêmea
-Não vem falar o que não sabe, isso não foi culpa minha, nem dela, sei que você não gosta de mim, porque já percebi seu comportamento quando estou por perto, tudo bem que eu não te agrade, mas pelo menos disfarça perto da Marina, porque eu sei o quanto ela gosta de você, e sofre porque a melhor amiga dela está longe, então vou segurar a onda e ficar na minha, para não a chatear
-Ótimo, finalmente disse algo sensato

Ficamos nos encarando, e eu estava decidida a ir embora, quando ouvimos alguém abrir a porta, e nos olhar arregalada e surpresa.


-BECA, NÃO ACREDITO

-Surpresa-disse indo a abraçar
-Amiga, eu não esperava te ver aqui-me abraçava apertado
-Eu sei
-Você nem me avisou que estava no Rio, sua vaca-bateu em meu ombro após desfazermos o abraço
-Só retribui a surpresa-ri me lembrando do ocorrido em Portugal
-E você Luan, sabia disso?-olhou pensativa para ele
-Eu não, nem tenho contato com a sua amiga, ela que chegou aqui me acordando igual louca, achando que era você-disse rindo
-Como assim?-nos olhou rindo sem entender
-Foi uma pequena confusão, mas o que importa é que agora vamos matar a saudade-disse desviando de assunto
-Falando em matar, eu tô morrendo de fome-disse Luan a olhando
-Tem comida na geladeira, é só esquentar-Mari o avisou
-Pensei que iria trazer alguma coisa para o seu irmão lindo-disse Luan a olhando pidão
-Nossa, não sabia que você cuidava de criança fora da escola-ri o debochando
-Você não viu nada ainda Beca-ela riu
-Obrigado por me defender Marina-disse Luan se levantando e indo para a cozinha
-E você, onde estava?-perguntei curiosa
-Resolvendo algumas coisas, sabe como é, essa vida corrida de sempre
-Imagino, mas ele tem ficado aqui direto?-perguntei me referindo a Luan
-Basicamente sim, a Bruna também vem muitas vezes no Rio e acaba ficando aqui comigo
-Que bom que você estabeleceu uma relação bacana com os seus irmãos
-Com a mãe deles também, só o pai que é mais secão, sistemático
-Devo imaginar-respirei fundo-mas então, que tal uma volta no shopping? convidar a Nati, e mais tarde jantar na casa dos meus sogros?
-Nossa, você já vem com o cronograma pronto-ela riu-mas eu tinha prometido passar o dia com o Luan, hoje ele tem folga e veio ficar comigo, como eu não sabia que você estava no Rio...
-Tudo bem então, vou ver se combino algo com a minha prima, e a gente vai se falando
-Não é por mal Beca, se quiser ficar aqui comigo e o Luan...
-Prefiro não atrapalhar vocês
-Você nunca atrapalha Beca, mas se te deixar feliz, amanhã prometo passar o dia todo com você
-Por mim tudo bem, fica tranquila Mari, só vim mesmo matar a saudade de você-a abracei

Fiquei pouco tempo conversando com Marina, até Luan acabar de comer e chegar para atrapalhar com os seus comentários desnecessários, se achando o engraçado. Consegui falar com a minha prima Natália, que agora vivia ocupada devido ser digital influencer, e ela não demorou topar passar o dia no shopping com a prima arquiteta de Portugal, tudo para ela é fazer postagem e motivo de comentários em seus posts, mas eu me divertia muito com Nati, ela me fazia muita falta assim como Marina.


-E hoje o look da minha prima favorita, foi escolhido por mim, um arraso meus amores, olha como ela é maravilhosa-Nati me filmava com as trocas de roupas e eu entrava na onda dela fazendo poses, caras e bocas

-Gente, ela já pode ser coach de moda, porque amei o vestido para o meu jantar hoje á noite-comentava no vídeo dela
-Eles estão amando ver você Beca-ela comentou após desligar a câmera e ver os comentários-esse ultimo vestido realmente ficou maravilhoso, acho que a loja vai dar de brinde para nós
-Por isso te amo Nati-ri dela enquanto me trocava-vou levar a peça mais cara da loja de graça, devido sua publicação
-Depois do tanto de procura que os looks da loja começaram a ter, assim que comecei a postar meus stories, também vou levar um vestido pra mim, porque não sou boba

Passei a tarde toda com a minha prima, em meio a seus stories, lives, e seguidores me seguindo de monte nas redes sociais, até que era divertido tudo isso, mas não gostaria de ter uma vida tão exposta assim todos os dias. Voltei para a casa dos meus pais, e já era hora de me arrumar para o jantar, conversei poucas coisas com minha mãe, que fazia questão de ficar no meu quarto me vendo trocar, e me arrumar, e depois de trocar mensagens com o meu namorado, seguimos para a casa dos pais dele. O jantar seguiu bem, e fiquei feliz em rever meus cunhados que também foram convidados, após o jantar os homens seguiram para um lugar mais reservado para tomar Whisky e falar sobre trabalho, enquanto as mulheres ficaram na sala tomando chá gelado e conversando sobre coisas do dia a dia, e claro que a minha vida estava em pauta, pois minha mãe e minha sogra questionavam bastante o meu estilo de vida com Fábio em Portugal.


-Quer subir para o meu quarto?-Fábio me perguntou enquanto todos se juntaram na sala para ouvir música clássica, que o pai dele adorava

-Adoraria sair desse ambiente cheio de velhos-sussurrei para ele que riu comigo
-Gente, boa noite, eu e a Beca vamos descansar um pouco-disse Fábio os avisando
-Você vai dormir aqui filha?-minha mãe perguntou
-Hoje sim mãe, estou cansada, foi um dia exaustivo, então vai me fazer bem dormir aqui com o Fábio
-Boa noite então, e se cuidem-disse minha mãe

Seguimos para o antigo quarto do meu namorado, e era incrível como os nossos pais tinham a capacidade de manter tudo como antes.


-Sentiu saudades daqui?-me perguntou enquanto subia em cima de mim, sobre a cama

-Acho que um pouco-sorri reparando na decoração-foram bons os momentos que passamos aqui
-Que tal relembrar um pouquinho?-disse beijando meu pescoço
-Amor, eu estou cansada-disse alisando o cabelo dele, enquanto sentia seus beijos em meu pescoço
-Mas eu queria tanto fazer amor aqui, com você-me olhou e selou meus lábios
-Que tal amanhã?-sussurrei selando os lábios dele
-Queria agora-voltou a beijar meu pescoço, me fazendo suspirar
-Você não cansa mesmo
-De você, nunca-me olhou penetrante, e me puxou para um beijo

Após muitos beijos e pegadas, acabei sedendo, e fazendo amor com ele, mas dessa vez quando me deitei em seu peito e fechei os olhos veio outra pessoa em minha mente, abri os olhos ás pressas, os esfreguei e Fábio me olhou assustado.


-O que foi? parece que teve um pesadelo

-Acho que sim-suspirei me levantando-vou tomar um banho, e ver se relaxo-selei os lábios dele e segui para o banheiro

Tomei um banho tentando entender porque ele apareceu na minha mente, o pior que eu tinha acabado de transar com o meu namorado e estava pensando em outro homem, isso é muito errado, eu amo o Fábio, e ele não merece isso de mim, mas infelizmente a nossa mente nos prega ciladas e nos trás a memória o que devíamos esquecer, e com certeza o gatilho que despertou tudo isso, mesmo que de forma inconsciente, foi tê-lo visto hoje quase nu na minha frente, eu não podia me lembrar dele assim, mesmo sabendo o que já vivemos por uma noite, eu não queria pensar em Luan novamente. Depois de tentar relaxar no banho, vesti uma camisa de Fábio e me deitei junto dele na cama, que já dormia, fiz carinho em seu rosto, e ele com certeza é o homem da minha vida, sempre esteve presente, esperou meu tempo para que eu me apaixonasse por ele, sempre apoiou minhas decisões e nunca feriu meus sentimentos ou massacrou meu coração, eu era tão sortuda por ter alguém como ele na minha vida, pois além de namorado, Fábio é o meu melhor amigo. Acordei no outro dia com o sol invadindo o quarto, e me lembrei que essa era a parte ruim de dormir na casa dos pais de Fábio, pois as janelas são muito claras, e me fazem acordar cedo, com o sol escancarando no meu rosto.


-Bom dia amor-senti Fábio me abraçar no chuveiro, e depositar um beijo em meu pescoço

-Bom dia, dorminhoco-me virei para ele o dando um beijo
-Pelo menos acordei a tempo, de entrar nesse banho gostoso com você-sorriu alisando minha bunda
-Safadinho-ri mordendo os lábios dele-só para você saber, já estou de saída
-Fica só mais um pouquinho amor-me abraçou-vamos começar bem o dia-sussurrou em meu ouvido, e foi descendo os beijos pelo meu pescoço
-Fábio, você anda muito safado, ta viciado em sexo
-Sou viciado em você
-Isso tudo é porque moramos juntos á dois anos-ri sentindo as mãos dele apertar minha bunda
-Mas aqui no Rio as coisas são diferentes amor, estamos acostumados com a rotina no nosso apartamento em Portugal, e acho que devíamos aproveitar o calor do Rio
-Falando em calor, quero muito ir á praia, senti falta das praias do Rio
-Você estraga tudo Rebeca, só porque planejei para irmos na praia
-Não tenho culpa se pensamos igual-ri me soltando dele-agora chega de grude, porque tenho que ir na casa dos meus pais pegar minhas coisas, antes de irmos para a praia
-Ninguem mandou deixar suas coisas lá-ele riu
-Se eu trouxesse minha mala para a sua casa, minha mãe nem iria vir no jantar, sabendo que eu iria ficar aqui com você
-Você pensa em tudo-ele riu-mas acho que essa noite devíamos dormir lá
-Fábio, vai tomar seu banho, que o dia ainda é longo para decidirmos onde vamos dormir hoje

Saí do banheiro, e coloquei o mesmo vestido que usei á noite, Fábio não demorou sair do banho, e só o esperei se trocar para tomarmos café da manhã juntos, pois depois segui para a casa dos meus pais, eu sabia que devia um tempo com eles. Ao contrário do que pensava, foi agradável passar a manhã com os meus pais, e mesmo tentando fugir de almoçar com eles, combinei de ir á praia com Fábio depois do almoço, pois assim teríamos á tarde toda livre, e enquanto falava com meu namorado, Mari também queria conversar e passar um tempo comigo, então seria ótimo ter minha melhor amiga e meu namorado comigo na praia, não pensei duas vezes em chama-lá também.


-Só vindo passar uma temporada no Rio, para ir aproveitar as praias-disse minha mãe enquanto me olhava arrumar a bolsa de praia

-Quando a gente mora aqui, não sente falta
-Percebi mesmo, e que bom que passou a manhã aqui-sorriu me olhando-eu e o seu pai sentimos muito a sua falta
-Eu sei mãe-sorri para ela-só não precisa ser tão grudenta, porque eu nunca vou abandonar vocês
-Diz isso porque preferia morar sozinha com a amiga quando estava no Rio, e agora vive em outro país com o namorado
-Mãe, não começa, você sabe quais foram os meus motivos
-Tudo bem Rebeca, não quero discutir-ela suspirou-mas saiba que fico feliz e orgulhosa vendo você conquistar tudo o que quis sozinha, devido seu próprio esforço
-Tambem sou feliz e realizada com a vida que sigo mãe, só não gosto que você e o meu pai fiquem opinando e interferindo naquilo que eu consigo conquistar sozinha
-A gente só quer o seu bem Rebeca
-Eu sei, eu sei, eu sei-respirei fundo-chega de papo mãe, agora preciso ir, que o Fábio deve ter chegado, e depois vamos passar para pegar a Mari
-Só posso desejar que se divirtam-sorriu pra mim
-Obrigada-sorri para ela, peguei minha bolsa de praia e desci as escadas respondendo a mensagem do meu namorado

Fábio já me esperava na sala, e mal o dei tempo de cumprimentar minha mãe e fui o empurrando para fora, queria sair logo, pegar Mari em seu apartamento e aproveitar o resto do dia curtindo o calor e o mar do meu amado Rio de Janeiro.


-Tem certeza que ela já está descendo?-Fábio questionou quando estacionamos na garagem do prédio onde Marina mora

-Ela disse que sim-olhava novamente a mensagem
-Não é melhor você ir conferir amor? sabe como a Mari é enrolada-disse rindo
-Se ela não descer em cinco minutos, mando mensagem dizendo que eu e você fomos sem ela
-Gostei disso, tomara que ela não desça-sorriu safado
-Infelizmente não foi dessa vez-ri a apontando, e ela corria feito louca até o carro
-Cheguei casal-disse Mari entrando toda animada no carro
-Por quatro minutos você ia ficar-disse Fábio ligando o carro
-Que audácia desse nerd chato-ela riu bagunçando o cabelo dele
-Pronto, tudo está como era antes-ri vendo os dois se implicando-agora partiu, praia

Passamos uma tarde incrível juntos, correndo pela areia, pulando no mar, comendo besteiras de feira, e se divertindo muito, eu amava cada momento com esses dois.


-Que tal uma pizza no velho apartamento, para encerrar o dia?-Mari sugeriu

-Ótima ideia-aceitei de imediato
-Duas contra um, isso não vale-Fábio riu-mas aceito, se eu fizer o pedido
-Desde que pague a conta-Mari completou, e nós duas rimos
-Ta bom, vocês venceram, mas esse lance da conta, ainda não concordei-disse Fábio se fazendo de difícil

Voltamos para o apartamento entre brincadeiras e zoeiras, sabia que se fossemos para lá, não iriamos embora tão cedo, mas na verdade eu queria mesmo era ficar ali, no cantinho que eu me sinto eu mesma, no cantinho que é meu, e que sempre será o meu lar.


-Preciso de um banho urgentemente-disse Mari assim que entramos

-Depois eu vou, e já pego uma roupa sua emprestada-disse me deitando no sofá
-E eu fico como?-perguntou Fábio
-Depois você vai embora amor-respondi rindo-eu e a Mari merecemos uma noite das garotas
-Tô sendo trocado na cara dura, mas tudo bem, porque sei que o resto das noites você passa comigo-sorriu me agarrando no sofá e Mari tampou os olhos
-Não mereço ver isso, vou para o meu banho que ganho mais, e por favor parem de fazer coisas obscenas por aqui-falava enquanto seguia para o banheiro
-Ela acha que estando por perto impede alguma coisa-disse Fábio beijando meu rosto-você ta muito salgada amor, precisa de um banho
-Que tal irmos no outro banheiro?-o sugeri subindo em seu colo-mas só vai ser banho-ri o olhando
-Só banho-ele sorriu safado me puxando para um beijo
-Mari, cê...-interrompemos o beijo ouvindo alguém se aproximar-nossa, desculpa atrapalhar
-Você ainda ta aqui?-fechei a cara na hora, ao ver Luan parado no corredor
-Estou, qual o problema? aqui é o apartamento da minha irmã-disse me encarando
-O problema é você achar que aqui é sua casa-fui direta-porque esse apartamento ainda é meu, e a Marina mora aqui porque eu fiz esse favor a ela
-Nossa, que amiga você-disse irônico-bem que eu disse para a Mari que seria melhor alugar um outro apartamento, para ela não ficar vivendo de favor
-Amor, não se estressa atoa-disse Fábio me segurando, vendo que eu iria o dar uma mal resposta
-E desculpa se atrapalhei vocês, só quis saber se minha irmã chegou bem-disse Luan virando as costas e saindo dali
-Rebeca, eu não te entendo-disse Fábio me olhando-porque você age assim quando esse cara aparece? parece que não superou nunca
-E acha que eu devia superar?-o encarei-Fábio, para de ser idiota, o Luan é alguém desprezível, e eu não gosto que ele fique interferindo na vida da Mari, ele a sufoca, fica a todo momento por perto e...
-Ele é irmão dela, meu amor, para com isso, ou então eu vou achar que você sente algo por esse cara e tenta mascarar isso com esse ódio todo
-Você é idiota Fábio? o homem que eu amo é você, o Luan é só uma pessoa que eu não tenho afinidade
-Tomara que seja só isso mesmo, porque eu também não tenho nenhuma afinidade com ele, mas nem por isso eu fico agindo desse jeito só de ver ele, tenta respeita-lo, pela Mari
-Você tem razão-selei os lábios dele-desculpa meu amor, você é sempre tão sábio, obrigada por me entender
-Só tenta agir como uma pessoa normal, perto do Luan e da Mari
-Eu sei fazer isso-ri saindo do colo dele-e a nossa pizza? você só enrolou, e quem vai fazer o pedido sou eu
-Espertinha-ele riu me vendo pegar o celular e ligar na pizzaria

Fiz o pedido das pizzas, e fiquei tentando escolher um canal legal na TV, ou um filme junto com Fábio, até que Mari saiu do banheiro, e como eu precisava de um banho tomei a liberdade de invadir o closet da minha amiga e pegar algo que me agradasse, seguindo em seguida para um merecido banho. De banho tomado, eu precisava secar meus cabelos, mas não achava o secador, procurei pelo banheiro, pelo quarto da minha amiga, até que escuto o barulho do secador vindo do outro quarto, e pela fresta da porta entre-aberta, vi o folgado do Luan usando o secador.


-Vai ficar me admirando?-disse Luan desligando o secador, ao perceber que eu estava o olhando

-Só queria saber se vai demorar com isso-apontei o secador
-Seria mais bonito perguntar com educação, se eu posso te emprestar o secador
-Será que você pode me emprestar, por obsequio?
-Agora sim, vossa merce-disse rindo igual bobo
-Chega de enrolar Luan, me passa logo esse secador
-Só vou emprestar porque é da Mari-disse rindo e vindo me entregar o secador-e esse vestido dela ficou enorme em você-riu reparando
-Eu gosto de roupas mais largas, obrigada pelo secador-disse pegando da mão dele e indo me trancar no banheiro para secar o meu cabelo

Depois de deixar meu cabelo limpo, seco e hidratado, segui para a sala onde Mari e Fábio jogavam UNO, junto com Luan, o que me intrigou, vendo os três rirem e interagir como se fossem grandes amigos.


-O que eu perdi?-perguntei me sentando ao lado do meu namorado

-Seu namorado comprando o monte todo-disse Luan rindo, e o jogando um +4
-Judiaram de você amor?-ri o vendo cheio de cartas na mão
-Eles estão de complô contra mim, isso não é justo-Fábio reclamou
-A gente não tem culpa se você é um péssimo jogador-disse Mari rindo, e batendo na mão de Luan como comparsa
-Mas como diz o ditado, azar no jogo, e sorte no amor-sorriu me dando um selinho, e eu apertei as bochechas dele
-Nisso eu concordo, você foi muito sortudo-afirmei convencida
-Tenho dó é da Mari, com azar no amor, azar no jogo, e sorte no azar-disse Fábio rindo e a jogando dois +4
-Filho da... boa mãe-ela riu o olhando
-O jogo de vocês parece estar legal, mas acho que a pizza chegou-disse ouvindo a campainha
-Vocês pediram pizza?-Luan questionou
-Sim, se quiser comer, ajuda pagar-ri indo abrir a porta
-Ninguem me avisou isso, mas pode deixar, que eu pago-disse Luan se levantando e passando na minha frente para abrir a porta
-Educação passou longe-reclamei levando um pisão dele no meu pé-seu grosso
-Ta tudo bem amor?-Fábio perguntou me vendo ir sentar no sofá mancando
-O irmão educado da Marina pisou no meu pé, de propósito-o apontei irritada, e Luan já pegava e pagava as pizzas
-Quer por gelo Beca?-Mari perguntou deixando as cartas no chão e vindo ver meu pé
-Não precisa, acho que um pedido de desculpas bastaria-disse com ironia vendo Luan entrar com as pizzas
-Desculpa Rebeca, eu só fui fazer o que você pediu-disse me olhando sínico e colocando as caixas de pizza na mesinha de centro
-Vou dar beijinho que passa-disse Fábio todo carinhoso beijando meu pé, e vi Luan revirar os olhos
-Se está tudo bem, vamos comer-disse Mari nos olhando, e mesmo que o clima tenha ficado pesado, somente assentimos

Comi poucos pedaços de pizza, pois depois de todo o estresse que passei com Luan e suas faltas de educação, meu estomago embrulhou, e não descia mais nada.


-Fábio, acho que já deu a nossa hora-olhei para o meu namorado, que estava distraído com o filme chato de zumbis que Luan colocou, após comermos as pizzas

-Espera o filme acabar cara, é massa essa parte-Luan o instigava
-Amiga, é melhor vocês dormirem aqui-disse Mari
-Prefiro ir embora Mari, meu estomago está embrulhando, e tô com um pouco de dor de cabeça
-Quer um remédio para ver se passa?
-Sim, mas é melhor ir embora
-Vem comigo Beca, toma um remédio para melhorar um pouco, depois vocês vão, o Fábio se amarrou no filme-apontou meu namorado, que assistia todo concentrado

Segui com minha amiga até a cozinha, onde tomei um remédio para dor de cabeça, e um antiácido para o estômago, tomei tudo sentada quieta no balcão da cozinha, enquanto Mari me encarava.


-Beca, pode falar a verdade, você não está á vontade com o Luan aqui

-Sinceramente, não-suspirei-eu entendo que ele é o seu irmão, mas pensei que ele já tinha ido embora
-Ele iria, mas parece que ele brigou com a noiva dele, e por isso ta dando um tempo aqui, eu não o julgo por querer ficar perto de mim, mas fico chateada vendo que você o trata mal, e nem o dá nenhuma chance de ver o lado bom dele
-Mari, é que eu simplesmente não consigo evitar-respirei fundo-toda vez que vejo o Luan, olho para ele, e lembro do quanto ele foi canalha comigo, por mais famoso, lindo, rico que ele seja, tratar uma mulher como ele me tratou, doeu muito
-Beca, isso já faz tanto tempo, o Luan sequer sabe disso, e você só o julga por essa única experiência negativa que teve com ele
-É exatamente por isso que eu não consigo ser amiga dele Marina, o seu irmão é um cara sem noção, um embuste, e me desculpa por falar assim, mas nunca vou conseguir me dar bem com ele
-Tudo bem Rebeca, não vou te julgar-ela suspirou-só espero que tenha plena consciência que o Luan faz parte da minha vida agora, queira você, ou não
-Só não quero brigar com você por culpa dele-me levantei indo a abraçar-desculpa Mari, você é minha melhor amiga, ficamos tanto tempo longe, não quero estragar tudo por culpa de um embuste
-Beca, não chama meu irmão de embuste-me olhou brava
-Desculpa, ele não é um embuste-a olhei séria, e nós duas rimos
-Sei que o Luan não é santo, mas não é para tanto
-Talvez eu tenha exagerado um pouquinho, mas você também exagerou, pedir para ser amiga dele, é demais para mim
-Só o respeitar, e fingir que convive de boa com a existência dele, seria um começo
-Vamos ver-ri de canto a dando outro abraço

Enquanto Fábio e Luan terminavam de assistir o filme, que só os dois pareciam interessados, eu e Mari ficamos conversando na cozinha, como eu sentia falta da minha amiga, e mesmo que eu passasse vários dias ao lado dela, sempre teria uma novidade para compartilharmos, pois amizade verdadeira é assim mesmo. Depois que o filme acabou, mesmo eu querendo muito continuar o papo com a minha amiga, acabei indo embora com Fábio para a casa dos pais dele, pois só assim eu me sentiria tranquila e equilibrada outra vez.


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Olá amores, o que estão achando? agora começou a ter uma interação entre certos personagens, será que vai continuar? comenteeem ai o que estão achando da história, e quais as suas expectativas a partir daqui, beijos.








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